Liderança Situacional: saiba como extrair o melhor da sua equipe!

Coaching é um modelo de liderança dentre outros que precisa ser utilizado considerando o nível de maturidade das equipes de trabalho. Se adotarmos o modelo de Liderança Situacional, criado por Ken Blanchard, fica claro que levar em conta o engajamento e a capacidade de cada colaborador torna-se decisivo para que obtenhamos melhores resultados na sua função. Quer saber como liderar equipes de forma verdadeiramente eficaz usando as premissas da Liderança Situacional? Então continue lendo este artigo!

 

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Uma coisa é certa quando analisamos o estilo de trabalho de diferentes líderes: nem sempre a mesma conduta é 100% eficaz quando aplicadas em equipes diversas. Ao apresentar sua teoria sobre liderança, Ken Blanchard lançou luz sobre a necessidade de adaptar o estilo de liderança de acordo a maturidade das pessoas lideradas e as especificidades das tarefas em andamento.

 

Trocando em miúdos, a teoria da Liderança Situacional afirma que os líderes devem ter a sensibilidade para entender que as pessoas estão em estágios diferentes de desenvolvimento, por isso, é preciso adotar métodos para liderar de forma mais assertiva, extraindo o que cada membro da equipe tem de melhor!

 

 

Estilos de liderança

 

Para desenvolver a maturidade dos seus colaboradores, um líder situacional deve fazer uso de diferentes estilos de liderança para incentivar as equipes de trabalho a ultrapassarem os seus limites, desenvolvendo habilidades individuais com foco no alcance de melhores resultados.

 

Ao total, existem quatro estilos de liderança dentro da teoria situacional apresentada por Ken Blanchard: direção (o líder diz aos colaboradores o que e como elas devem fazer determinada tarefa), treinamento (o líder está presente dando orientações de conceitos e processos para engajar a equipe), coaching (o líder atua motivando a equipe, cujos membros já possuem as capacidades técnicas necessárias para  execução das tarefas) e delegação (equipe assume mais responsabilidade sobre as tomadas de decisão, enquanto o líder acompanha o progresso dos resultados).

 

Observe que os estilos direção e treinamento estão voltados para a execução das tarefas em si, enquanto os estilos coaching e delegação têm foco na motivação e estímulo as capacidades dos membros da equipe, de modo a dar-lhes segurança para que trabalhem de forma independente dentro das suas funções e obtenham melhores resultados.

 

Na prática, existe um modelo de liderança para cada nível de maturidade da equipe de trabalho ou de seus membros, de forma individual. Sobre a maturidade, Ken Blanchard fala sobre quatro níveis distintos, sobre os quais falaremos a seguir.

 

 

Maturidade

 

De acordo com a teoria da Liderança Situacional, o nível M1 representa as pessoas que detém pouco conhecimento, competências ou confiança para lidar com autonomia. Para este grupo, direção é o estilo de liderança indicado.

 

As pessoas pertencentes ao nível M2 demonstram vontade em realizar as tarefas propostas, porém, não contam com as competências necessárias para realizá-las com sucesso. Aqui, o estilo de liderança recomendado é o de treinamento, no qual o líder reforça conceitos, gera questionamentos e estimula os liderados a buscarem as respostas certas para melhorar sua performance.

 

O nível M3 compreende as pessoas preparadas para exercerem sua função e dispostas a ajudar nas tarefas, mas que ainda apresentam certa falta de confiança. Para engajá-las, o estilo de liderança coaching é o mais eficaz.

 

Já o nível M4 é característico das pessoas aptas a trabalharem sozinhas, com competências desenvolvidas, comprometimento com as entregas e confiança elevada. Neste nível, os profissionais têm a qualificação e maturidade necessárias para lidar com a delegação como estilo de liderança.

 

Agora que você já sabe como extrair o melhor das suas equipes de trabalho com base na teoria da Liderança Situacional, vou deixar uma dica de leitura para que você continue os seus estudos sobre o tema: Liderança de Alto Nível – Como criar e liderar organizações de alto desempenho, de autoria de Ken Blanchard.

 

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