Postado por Ana Paula Platt. 25 novembro, 2018

Você como escultura e escultor da sua carreira

Hoje eu quero falar com vocês sobre a forma como as empresas e as pessoas lidam com a questão do desenvolvimento x autodesenvolvimento. Muitos colaboradores entram na empresa acreditando que fica a cargo da organização toda a responsabilidade pelo seu processo de desenvolvimento. Neste caso, eles assumem o papel de escultura.

 

No entanto, hoje em dia o mundo pede que as pessoas sejam muito mais proativas, que se abram mais para o processo de autodesenvolvimento. Aqui, entra a necessidade de você se autoconhecer, de definir as direções que você quer seguir na sua carreira, de ter clareza sobre os caminhos a serem percorridos para que você possa trilhar os caminhos certeiros rumo a sua realização.

 

O ponto é como buscar esse equilíbrio, como continuar conscientizando as lideranças sobre a importância de você olhar para as pessoas que estão ao seu redor com foco no desenvolvimento. Entender que existe essa perspectiva de você colocar as pessoas no centro para que elas, motivadas e desenvolvidas, possam alcançar melhores resultados.

 

Joel Souza Dutra, professor da Universidade de São Paulo (USP) e diretor do departamento de recursos humanos da USP, falou sobre esse ponto de equilíbrio durante uma entrevista sobre liderança de carreira concedida ao site Questão de Coaching.

 

“A pessoa deve ser a protagonista de sua carreira e de seu desenvolvimento, mas a organização tem um papel fundamental ao criar condições propícias para que isso ocorra. O papel da organização é o de estimular e oferecer condições objetivas para que a pessoa possa administrar a sua carreira e o seu desenvolvimento profissional”, declarou Joel, autor de diversos livros, entre eles Desafios da Gestão de Carreira, Gestão de Carreiras na Empresa Contemporânea e Gestão de Pessoas – Práticas Modernas e Transformação nas Organizações.

 

Lendo as palavras do professor Joel Souza Dutra e as reflexões que fizemos ao longo desse artigo, fica claro que o desenvolvimento de carreira não é um processo unilateral. É fundamental que as lideranças atuem em um viés que impulsione o desenvolvimento das pessoas, ao passo que também se espera dos colaboradores uma postura proativa, que assumam o seu papel de autodesenvolvedor.

 

O processo será mais enriquecedor se você, enquanto profissional, for um escultor da sua própria carreira, definindo e buscando os resultados que sejam ideais para a sua realização!

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